Com cerca de 2960 metros de altitude, Tata Mai-Lau
é o pico mais elevado de toda a ilha de Timor
e faz parte do monte Ramelau, integrado na
espinha dorsal do sistema montanhoso central da ilha.
Passando por Aileu e Maubisse,
os cerca de 90Km que separam DÍLI
de Hato Builico (a mais
elevada vila de acesso motorizado) são percorridos
por entre plantações de café ou de palavão
branco, em estradas e picadas serpenteando pelas verdes montanhas.
A subida ao Tata Mai-Lau
é uma aventura que só os mais audazes enfrentam,
bem de noite, para melhor desfrutarem do mais esplendoroso
“loron sa'e” (nascer do sol).
Respirar o ar puro nas vastas plantações de
café em toda a zona de Ermera, refrescar-se
nos regatos e cascatas de Letefoho, bronzear-se
nas praias de Liquiçá até
à ribeira de Loes, ou apreciar o mercado
da cestaria em Maubara, tudo contribui para
abrir o apetite para um saboroso “túkir”
(cabrito cozinhado em bambú) ou “ican saboco”(peixe)...
Sempre ao longo da costa norte, a mais movimentada rodovia
leva-nos de Díli a Baucau,
a cidade da água e das acácias rubras, do maior
aeroporto e do monte Matebian, o monte dos
antepassados. Seguindo mais para leste, Lospalos
é zona de típicas casas palafitas (emblemático
símbolo timorense), de grutas de arte rupestre e da
grande lagoa de Ira Lalaro (Moupitin).
Águas cristalinas convidam a banhos sem fim na linda
praia de Tutuala, de recordações
inolvidáveis... Ali mesmo ao lado, mil e um peixes
vão espreitando por entre lindíssimos corais
que rodeiam o ilhéu de Jaco, uma reserva
natural de incólume fauna e flora.
Timor é terra onde o verde de montes se projecta
no azul forte de águas profundas de um mar rico em
peixe e marisco; e é terra onde a tradição
se completa na religião de um povo que crê em
princípios e ideais.
Passeios de jipe ou de “microlet”
(pequeno autocarro), a pé ou a cavalo, de “beiro”
(canoa típica) ou de iate à ilha de
Ataúro, de barcaça ao enclave do Oe-Cusse, tudo
isso espera por si na madrugada do mais jovem País
do século XXI:
SEJA BENVINDO A TIMOR-LESTE!
|