Histórias de Timor Desenvolvido por: Criações Luís Camões
História moderna e contemporânea A chegada dos portugueses a Timor deve ter-se dado em 1514, atraídos pelo sândalo, mel e cera que passaram a levar por troca com algodão e objectos metálicos que traziam de Malaca. A escrita foi então introduzida pelos portugueses, mais propriamente com o enraizamento da sua presença feita pelos missionários de que o primeiro de que há notícia foi Fr. António Taveira. Em 1595 os holandeses entram na região e, sentindo-se atacados em Solor, os dominicanos portugueses transferem o seu convento para Larantuca (1637), nas Flores. Só em 1652 o centro da presença portuguesa passa definitivamente para Lifau, no enclave de Oe-Cusse, a primeira capital de Timor Oriental. Os dois primeiros governadores para Solor e Timor, nomeados nos finais do séc. XVII, não conseguem exercer as funções. Em 1702, o terceiro governador - António Coelho Guerreiro - toma posse do cargo e a ele se devem as tentativas de entendimento com os holandeses, o início da organização civil, militar e judicial de Timor e a integração dos régulos na estrutura administrativa mediante a atribuição de patentes de oficial. Os reinos passaram então a pagar uma finta à Coroa, imposto que prevaleceu até ao fim do séc. XIX. Durante a primeira metade do séc. XVIII, a história de Timor é agitada por guerras e revoltas quer fomentadas pelos holandeses, quer fruto da inépcia e cupidez dos responsáveis, quer ainda fruto de contínuas querelas entre governadores e bispos de Malaca. A mais célebre e grave dessas revoltas foi a "guerra de Cailaco", em 1726. Partindo de Cupão, os holandeses tomam a metade ocidental de Timor e pressionam sobre Lifau, forçando o governador António José Teles de Meneses a transferir em 1769 a capital para Díli, na província dos Belos. A vida agitada manteve-se em Timor até cerca de 1912 mas o avanço dos holandeses susteve-se em Atapupo. Com a governação de J. P. Alcoforado e Sousa (1815-1819) é introduzida a cultura do café, da cana sacarina e do algodão e em 1834 o governador José Maria Marques inicia a urbanização de Díli e uma reorganização administrativa. O primeiro estudo histórico sobre Timor foi feito pelo governador Afonso de Castro (1859-1863). Em 1844 Timor é desligado do governo da Índia e em 1894 é definitivamente desligado de Macau tendo D. Carlos escolhido o major José Celestino da Silva para governador (1894-1908). Aproveitando a instabilidade causada pela proclamação da república, os holandeses estimulam a última grande revolta da história de Timor, a de Manufahi (1911-1913). Com a entrada dos japoneses na II Guerra Mundial (1941), australianos e holandeses desembarcaram tropas em Díli para defesa da Austrália, apesar dos protestos do governo português. Este foi o pretexto para os japoneses invadirem Timor e aí permanecerem de Fevereiro de 1942 a Setembro de 1945, tendo tudo arruinado. Os régulos D. Aleixo e D. Jeremias foram os mais célebres dos milhares de timorenses que pagaram com a vida a sua fidelidade à bandeira portuguesa. Durante a ocupação japonesa, o governador Ferreira de Carvalho ficou detido no seu palácio de Lahane e os restantes europeus foram internados num campo de concentração em Liquiçá. Rendidos os japoneses, a população timorense libertou os europeus e repôs espontaneamente a administração portuguesa.
INDEPENDÊNCIA: 20/Maio/2002 DOCUMENTAÇÃO: Passaporte e Visto (à entrada) SUPERFICIE: 18 000 Km2 aprox. POPULAÇÃO: 900 000 habitantes (aproximadamente) CAPITAL: Díli GOVERNO: República DIVISÃO ADMINISTRATIVA: 13 distritos MOEDA: US$ DIFERENÇA HORÁRIA: GMT +8 LINGUAS OFICIAIS: Português e Tétum RELIGIÃO: Predominantemente Católica CLIMA: Tropical. Estação das chuvas – Dezembro a Março (maior humidade na montanha e na costa sul) RECURSOS NATURAIS: mármores, xistos, petróleo e gás natural; café, copra e borracha COMPRAS: Artesanato, esculturas em madeira, roupas, artigos em prata e cestaria. VACINAS: Malária recomendada _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Topo _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _